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Ansiedade: Até que ponto isso te afeta?



Taquicardia, sudorese, tremor, inquietação, falta de ar,sensação de “branco” e de que tudo vai dar errado.É mais ou menos assim que eu consigo descrever um sentimento tão comum a milhares, senão milhões, de indivíduos: a ansiedade. Quem nunca teve essas sensações ao menos uma vez na vida? As vezes diante de alguma situação, antes de uma ocasião importante, ao ter que tomar uma decisão,ou até mesmo sem nenhum gatilho específico.

Me arrisco a dizer que 100% da população sofre de ansiedade, uns mais, outros menos. Isso é normal e está tudo bem! Mesmo! Estranho seria se não sentíssemos nada, pois o ato de sentir é algo intrínseco do ser humano. A questão é o que você faz com esse sentimento, o quanto isso te afeta e como lida com ele em cada momento da sua vida.

Quantas vezes a ansiedade já atrapalhou você?

Ficou sem comer ou comeu demais, deixou de fazer algo ou fez no impulso, ficou totalmente sem ação diante de alguma coisa ou de alguém, gritou, discutiu, roeu as unhas, sentiu dor de barriga, ou até chorou? Posso apostar que, por mais que se considere uma pessoa nada ansiosa, você se identifica com alguma dessas coisas que eu acabei de citar.

Eis que então bate o desespero, parece que absolutamente nada pode resolver a situação, que estamos perdidos e nos perguntando o porquê te termos entrado nessa, muitas vezes até fazendo um julgamento precipitado e desnecessário de nós mesmos.

E é nesse momento que cometemos o grande equívoco de focar no problema, o qual muitas vezes tornamos absurdamente maior do que realmente é, ao invés de buscar a solução para tal.

Como seu corpo reage?

Durante um momento de ansiedade, todas essas sensações fazem com que fiquemos em sinal de alerta, agitação e com um certo medo do que está por vir ou acontecer. O que gera um quadro de estresse no organismo, e diante disso temos como resposta um aumento de cortisol, o famoso “hormônio do estresse”. Essa liberação pode se dar em diversos momentos, desde ansiedade antes da apresentação de um trabalho, privação se sono, desidratação ou alimentação inadequada à uma discussão entre duas pessoas, uma lesão, ouuma situação real de perigo como um assalto.

Nos momentos corretos, o cortisol é fundamental, não devemos torna-lo um vilão em tempo integral. Mas nesse caso ele não é totalmente necessário.A nossa sorte é que temos hormônios reguladores do cortisol, e um deles é a serotonina, que é liberada em situações de prazer, bem-estar e relaxamento. Acredito que já tenha ouvido falar dela.

Como controlar?

Agora você pode estar se perguntando: por que eu comecei a falar de hormônios? Para tentar explicar de maneira simples e efetiva o poder de alguns pilares fundamentais para não deixar que a ansiedade tome conta de você. São eles:

  1. Autocontrole;

  2. Autoconhecimento;

  3. Desenvolvimento pessoal.

Parece clichê? Mas não é, e eu vou te explicar o motivo. A partir do momento que você tem ideia de como reage à certas coisas, que você sabe mais ou menos o que te incomoda, o que te agrada ou o que te deixa desconfortável e ansioso, você já consegue ter noção de quando determinados sentimentos aparecerão. Essa seria, basicamente,a prática do autoconhecimento.

Por isso é tão importante que você não se prive das emoções. Não tenha medo de sentir ansiedade, constrangimento, raiva, não tenha medo de sentir medo! Tenha em mente que cada sensação e sentimento é uma maneira de você se conhecer e entender como funciona a sua reação à cada situação.

O que fazer depois?

Uma vez que você se conhece e sabe os seus gatilhos emocionais e, voltando um pouco para o tema abordado nesse artigo, sabe o que te deixa ansioso, você consegue trabalhar o seu desenvolvimento pessoal que é, falando de forma simplista e resumida, ter o autoconhecimento, para desenvolver o autocontrole.

Ao se permitir sentir a ansiedade e não se desesperar frente a ela, faz com que você consiga entender a resposta do seu organismo em determinadas situações e então criar meios para se controlar e não deixar que você vire a personificação da ansiedade. Para poder lidar da melhor forma, respirar, dar um passo para trás, enxergar amplamente toda a situação e ter calma para resolver da melhor forma possível.

É um longo e, talvez, interminável processo, mas não precisa ser doloroso nem difícil, porque a cada conquista e percepção de você mesmo é um passo a mais para o seu sucesso pessoal, o que estimula também a sua autoestima, a autoconsciência, o desenvolvimento dos seus pontos fortes para que você consiga sobrepor seus pontos fracos sem, necessariamente, extingui-los, pois sabemos que isso é algo impossível. Até mesmo as pessoas que nós mais admiramos possuem os seus pontos fracos.

Ao fazer isso, você começa a melhorar a sua qualidade de vida e se sentir mais confiante, mesmo sabendo que nunca vai deixar de experimentar a ansiedade. Então você faz as coisas com prazer, e até um certo grau de relaxamento, com o estímulo da sua serotonina agindo regulando seus níveis de cortisol.

Entendeu agora?

É tudo uma questão de você definir e executar “planos” de desenvolvimento pessoal, ter metas que não sejam inalcançáveis. E então você pode começar aampliar maneiras de melhorar a sua saúde as suas habilidades sociais, emocionais e pessoais.Para que, ao se deparar com a ansiedade novamente você consiga, não ignorar o sentimento, mas mostrar a si mesmo a capacidade de agir com naturalidade sob ação de sensações inevitáveis.

Um eterno aprimoramento de expansão individual que terá impactos significativos nas suas reações e na sua vida a partir de então.

Eu sei que são muitas informações, e que não é tão simples como parece, mas você pode começar anotando tudo e então entendendo e estudando você mesmo. Se podemos estudar matemática, inglês, biologia e química, por que não podemos estudar a nós mesmos na individualidade do nosso ser?

Não digo anatomia e fisiologia, nem pesquisas intermináveis na internet, me refiro aentender como somos, como sentimos e como melhorar e evoluir sempre, de maneira a tornar cada experiência útil e, independente de ter uma carga positiva ou negativa, incorporar, de alguma forma, um aprendizado.

Hora de colocar em prática!

Comece agora, independente de você ter 14 ou 80 anos, nunca é tarde para evoluir. Devemos apreciar o presente, não lamentar o passado, mas aprender com ele e enxergar o melhor futuro possível. Assim nos tornaremos, aos poucos, pessoas mais felizes, satisfeitas conosco e com uma energia capaz de se fazer sentir em qualquer ocasião.

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