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Uma relação forte é feita de duas pessoas que se somam, não de uma "super cuidadora".






Uma boa relação é composta por duas pessoas, mas ambas precisam se completar e somar na relação. Quando o seu “amor” vem mascarado pela necessidade exagerada em servir e ter o poder de organizar a vida do outro, é bom acender o alerta, pois você está passando dos limites de parceira para A NOVA MÃE DO SEU PARCEIRO.


Em todos os momentos de nossa vida, somos movidos por estímulos. Cada estímulo carrega um significado, seja ele uma necessidade, um desejo oculto, uma intuição, uma carência, instintos impulsivos ou aquele vazio que, em algum momento, foi criado e talvez até venha do berço consigo.


Quando analisamos sobre esse mesmo contexto as relações que cultivamos, tanto nas amizades quanto nas relações afetivas, podemos traçar um padrão: o maternal. Significativamente, maternal quer dizer aquele que provém da mãe, instintivo, que é carinhoso, afetuoso, carrega ternura e afeição. Mas porque muitos “filhos” são assim? Pode ser por dois fatores: 1) na infância foram crianças carentes de mãe, por terem crescido sem elas fisicamente, ou por terem crescidos com elas, mas sem receber atenção, carinho, cuidado e amor; 2) Por terem recebido tudo isso e muito mais e pelo exemplo, reprojetam isso nas suas relações.


Mas e como fica o perfil do “maternal”? São pessoas que gostam de cuidar e servir o outro, são carinhosas, demonstram muito seus sentimentos pelas linguagens de atos de serviço e tempo de qualidade, são o agente promotor das situações, ordenam a vida do outro e são a sua “bússola” em todas as áreas da sua vida. Nas relações de amizade é a mãezona do grupo, já nas relações amorosas, vira a mãe do seu parceiro, sendo esse último um peso para uma vida a dois.


Que é comum ouvir que as pessoas procuram se relacionar com parceiros parecidos a seus pais todos sabem, mas quando isso passa do limite entre um casal, as coisas podem tomar outra proporção. Uma relação é feita de 1 + 1 = 2. Quando se é mãe, não existe 1 + 1 = 2, é somente 1 que pensa e age por 2, e esse você já pode imaginar quem é, não é mesmo?


Uma relação forte e duradoura precisa que ambos estejam pesando com igualdade na balança, mesmo sendo duas pessoas diferentes, os desejos, planos, metas, sonhos são direcionados para o mesmo lugar. É preciso que exista sincronia e que ambos façam as tarefas e administrem por igual a relação, para que um dos lados se sinta leve demais a ponto de concordar com qualquer coisa e outro se sobrecarregue demais achando que tem o dever de tomar as rédeas de tudo.

Ninguém merece ficar onde não exista harmonia. Muitos namorados, noivos, maridos começam a perder o interesse por suas parceiras simplesmente por elas agirem como suas mães. Embora no início seja cômodo, quando vira rotina, há uma ruptura no espaço que antes era movido por 2 e agora é gerenciado por apenas 1.


Tá Renata, e como eu sei se estou sendo essa pessoa? Abaixo, você pode conferir alguns sinais de que suas atitudes estão excedendo os limites:


  1. Tratar o parceiro como se ele não conseguisse fazer nada direito;

  2. Refazer atividades que ele fez por considerar mal feita tal qual uma criança;

  3. Falar repetidamente sobre algo que precisa ser feito, não esperar a tarefa ser completa e acabar fazendo, e ainda por cima reclamar como uma mãe chata faz com seu filho;

  4. Tomar conta da vida, da agenda, do trabalho e dos afazeres dele, sendo responsável por lembrar, cobrar e controlar cada coisa;

  5. Não ter plena confiança que, ele sozinho, consiga desenvolver todas as atividades da forma que julga ser a melhor (mesmo que isso não envolva qualquer ação pela mesma);

  6. Se pegar reclamando e criticando absolutamente tudo que o outro faz ou deixou de fazer.


Se identificou com algum? Se a resposta for sim, algumas coisas precisam ser modificadas, e com certeza vão exigir trabalho duro, força de vontade e o acompanhamento de um profissional que ajude a reconhecer de onde vem essa necessidade e consiga transformar suas ações, visão perante a situação



Renata Renata Restonn | Psicóloga - Coach - Consteladora Familiar

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