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Encontre a sua melhor versão e viva sua história de amor.




Em algum momento da sua existência, você já deve ter escutado que tudo na vida é uma constante de repetições. Seja ela nas nossas escolhas mais simples ou em situações mais profundas, como é o caso dos relacionamentos amorosos. Independente de qual for seu cônjuge, sempre uma soma de fatores te levará a ele e te fará escolher pessoas com traços similares.


No caso das mulheres, muitas refletem no seu relacionamento, a relação que teve, ou não teve, com o pai. Independente se a convivência foi positiva ou negativa, é comum buscar na pessoa que vai viver o seu lado, traços pessoais, personalidades em comum, que te remetam às experiências que você viveu, ou deixou de viver e gostaria muito que tivesse sido. Nesse último caso, o vazio que a ausência traz só potencializa ainda mais as projeções, causando uma extrema necessidade de ter alguém para ocupar esse espaço vazio.


Quando fazemos uma análise das relações, precisamos pensar no momento em que começamos a perceber e vivenciar trocas afetivas entre casais. É comum que a primeira experiência com relacionamentos que um ser humano tem, é aquela retratada por seus pais ou demais adultos que o rodeiam. Nem sempre vai ser a tradicional família de comercial de margarina, completa, unida, onde o casal é suporte. Muitas vezes a família é desestruturada, composta por uma mãe ou pai solo, até mesmo nem por eles.


Outra forma de absorver estereótipos é com base nas relações que, muitos pais e mães solos tem com outros parceiros, sendo muitas vezes relações abusivas, dependentes, com pessoas de caráter duvidoso. Nós somos o que vivemos e muitas vezes, pelas experiências e tratamentos que recebemos, acabamos replicando ações e criando bloqueios que nem nasceram de nós.

Ao analisarmos pela visão sistêmica, é perceptível que esses traços repetitivos, seja pelo exemplo ou por impulsos inconscientes, são frutos das relações familiares, sejam dessa geração ou de gerações passadas. É comum carregarmos pesos de outras pessoas, e só carregamos porque de alguma forma nos afetamos ou deixamos permitir que isso se abrigue em algum espaço de nós. Essas dores em forma de traumas, vazios, pesos que estamos costumados a carregar, são guias para as ações e escolhas de repetição. Repetimos, pois temos a necessidade de algo, seja pelo amor ou pela dor, precisamos sentir que temos que buscar sentido em algo, precisamos de uma direção pelo que olhar, se preocupar ou tentar fazer caber naquela lacuna que temos aberta, incompreendida, sem saber ao certo como completar.


É uma busca incessante para se encaixar, ser compreendido, moldado ou até mesmo querer moldar alguém para tentar fazer caber na parte que falta. Quando falamos de sabotagem aqui em alguns artigos atrás, é sobre esse sentido que nos referimos, seguir investindo em coisas e situações que nos façam sentir pertencimento, mesmo que pelo desconforto, só pela sensação de estar envolvido.


Repetir muitas e muitas vezes é um sinal de alerta do seu subconsciente te avisando que é hora de parar e olhar pra dentro. Porque, ao invés de seguir incansavelmente a busca de ter alguém, não seja o momento de buscar SER alguém melhor pra você? O empasse crucial nesse momento é decidir o que realmente vale a pena seguir investindo: em relações furadas, dolorosas, cheias de falhas, ou a busca por um novo ser, livre de dores, em construção da cura, na constante evolução de estar melhor a cada novo dia, nova oportunidade? São essas perguntas que devem ser respondidas e preenchidas, e não esse vazio que te faz escolher e tomar as decisões que não são as melhores e nem as ideais para você.


Todo processo de aceitação e reconhecimento inicia com a vontade de mudar o que está estagnado. A constelação sistêmica não só te ajuda a reconhecer a origem dessas repetições, como te faz entender o seu jeito de ser, o porque tais atitudes estão ligadas no automático e te fazem escolher ou paralisar diante de situações desconfortáveis, bem como te guia para o processo de aceitação, evolução, cura e perdão. Saber definir que a sua vida e a sua saúde são os pontos principais para que o resto siga seu fluxo, já é um bom caminho andado.


Comece sempre escolhendo você, pensando e refletindo em cada escolha e decisão, ponderando os lados e direcionando seu posicionamento com base racional e não impulsiva. Tudo é questão de paciência, prática e muita perseverança.


Como vencer o processo repetitivo, sair da procrastinação e encontrar sua verdadeira versão

- Reflita sempre antes de tomar qualquer decisão. Veja bem os dois lados da moeda e procure sempre escolher o que mais representa segurança. Nunca se jogue de cabeça sem antes saber aonde se está entrando.

- Amadureça, tome as rédeas dos seus sentimentos e emoções, controle sua vida, busque primeiro o amor próprio e depois se permita viver amores reais.

- Liberte-se da dor, das magoas, de todas as tristezas e infelicidades que te impedem de seguir. Faça tratamento terapêutico e junto a ele, pondere sua vida, se perdoe e seja livre.

- Nunca subestime a capacidade do outro, esteja sempre atento para evitar situações constrangedoras e momentos indesejados.

- Estabeleça sua conexão com a fé. Corpo, alma e espírito andam lado a lado e para isso é preciso nutrir e fortalecer cada um. Independente de sua crença ou credo, se aproximar de algo superior traz paz e esperança para os dias turbulentos...



Renata Renata Restonn | Psicóloga - Coach - Consteladora Familiar

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