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Ciclos repetitivos, porque continuamos?






Eu tenho certeza que tu já ouviu um dia “tal pai, tal filho”, ou até mesmo “essa é coisa de família”. Ciclos repetitivos começam assim, quando manifestamos as mais simples palavras. Que tu é energia e que o universo canaliza nossas intenções tá mais do que falado na atualidade, mas ninguém parou para compreender a potência que tem essa verbalização.

"Repetir ciclos" é uma expressão que pode ter diferentes significados, quando analisamos o contexto em que ela está inserida ou sendo utilizadas. Na constelação familiar, começamos por ai, analisando a estrutura da tua vida, as repetições que ela carrega, as dores, anseios, problemas, habilidades e até mesmo cópias que trazemos de gerações para gerações por não termos a coragem de romper essas barreiras. Abaixo, temos algumas sinalizações do que mais costumamos encontrar de padrões e ciclos repetitivos:


Quando falamos da natureza e do que encontramos ao vir para esse mundo:

Naturalmente, muitos processos seguem ciclos repetitivos: água, ar, terra, vento, carbono, o ciclo feminino (menstrual). Na tecnologia, temos os processamentos, conjuntos de instruções ou operações repetidos várias vezes.


Quando falamos de forma figurativa em nossos dias, ao longo das etapas da vida:

São situações na vida em que padrões ou eventos se repetem regularmente, é o que falamos acima, são fragmentos que carregamos de nossos antepassados: relacionamentos tóxicos que seguem o mesmo padrão de comportamento, hábitos pessoais que são difíceis de quebrar, travas financeiras que não se conseguem extinguir, e por ai vai. Em um contexto de aprendizado e desenvolvimento pessoal, "repetir ciclos" pode significar ficar preso em padrões de pensamento, comportamento, sentimentos, habilidades denotativas, inseguranças, lacunas emocionais que não levam a resultados diferentes.


Quando falamos das relações humanas e das formas de ver, tratar e sentir o outro:

Falando em pessoas que tendem a repetir os mesmos erros, começa pelas escolhas desnecessárias: parceiros semelhantes, agir de maneira previsível e equivocada, situações em que um grupo ou sociedade parece estar preso em padrões repetitivos de comportamento, políticas, conflitos.


Quando falamos da nossa saúde e bem-estar, pessoas e social:

Repetir ciclos, aqui, é o mais comum que encontramos. Tudo bem que  pode ser usado para descrever condições médicas de alguém, mas muitas vezes eles vem mascarados de marcas do passado. São padrões de saúde que se manifestam repetidamente, como doenças crônicas, recaídas em vícios ou ciclos de ganho e perda de peso, álcool e drogas, problemas emocionais e psíquicos, entre outras condições. Sabe aquela expressão conhecida como “doenças da alma”? É bem isso que tratamos aqui, muitas vezes as doenças são refúgios da realidade, onde o conflito de lidar com a doença é muito mais fácil do que resolver o conflito que desencadeia essa doença.


Porque, muitas vezes, não conseguimos viver de forma tranquila, aproveitando cada etapa, degustando dos prazeres da saúde, da felicidade plena, das realizações, dos bons relacionamentos e do sucesso? Justamente porque não nos permitimos viver determinadas situações, pois existem ciclos que nos impedem de prosseguir. Tudo o que vivenciamos ao longo de nosso processo de desenvolvimento humano recai sobre a forma como vamos encarar as realidade de nossa vida.


Porque, muitas vezes, somos identificados como cópias de nossos pais, avós ou parentes? Porque carregamos, além de seus traços genéticos e fisionomia física, suas dores, seus anseios, suas lutas, seus problemas seus desequilíbrios e suas formas difíceis e rasas de encarar, frente a frente, as várias facetas da vida? A resposta é simples, e eu volto a dizer aqui, é mais fácil lidar com as consequências dos ciclos repetitivos do que reconhecer a origem. É muito mais doloroso assumir a nascente das nossas dificuldades, trabalhar nosso corpo, alma, mente e espírito, do que simplesmente assumir partes que não são nossas, mas carregamos.


Em vários de meus textos eu falo sobre a importância de caminhar com profissionais que te ajudam a romper esses elos do passado e de projetam para uma vida em exclusividade. A constelação sistêmica está ai para te ajudar a destravar barreiras que hoje, são o que te impedem de prosperar, seja qual for a área da sua vida. Tudo tem um limite, e carregar fardos que não tem origem em nossa vida, a cada nova geração, se torna mais e mais pesado, doloroso e prejudicial.


Eu estou a tua disposição para imergir nessa jornada de cura e libertação, para que vocês possa viver em plenitude, livre de amarras que não te deixam evoluir. Isso é para todas as áreas de sua vida, seja nesse plano terrestre ou até mesmo no espiritual. O bem e o mal existem desde quando o mundo passou a ser reconhecido como tal e hoje, as potencialidades como encaramos as situações no levam a extremos jamais vistos. Seja corajoso e comece por você.


QUEBRANDO OS PADRÕES CÍCLICOS

Para quebrar um padrão, é preciso compreender que você precisa abandonar todas as suas crenças sobre o que é a vida, a sua carreira, seus relacionamentos, sua família, o que você é para a sociedade. É necessário ter força de vontade e coragem para desapegar, você precisa acreditar que existe algo muito maior, mais lindo, superior ao que você tem hoje. Exige disciplina e foco para superar essas grades crenças e apegos, mas o que se pode dizer é que o caminho de toda humanidade é esse, quebrar padrões, se livrar de hábitos e ações não saudáveis e crenças limitadoras que te impedem de progredir.

 

A final, qual o caminho para se libertar?

O primeiro passo eu já te apresentei ao longo dessa conversa que nós estamos tendo: tomar consciência, decidir mudar e começar o seu acompanhamento através da constelação. Mas abaixo, vou te deixar alguns passos que podem te ajudar a ter mais força de vontade para iniciar a próxima etapa: a libertação.


1. Saber que esse padrão existe e você não depende ou se manifesta por ele: você sabe que ciclos vêm se repetindo na sua vida ou na sua família, muitas vezes de forma óbvia, mas inconsciente ou disfarçada. Liste em um papel tudo o que você acha que pode ser repetitivo em sua vida.

 

2. Tomar consciência e não repetir mais, ou ao menos tentar reduzir os hábitos: se você escolheu listar, então já iniciou o processo de consciência. Não repetir não significa se esforçar para fazer o contrário ou se esforçar para que não se repita de novo, mas sim é começar, mesmo que internamente, uma revolução para esse padrão encerrar aqui. Basta confia em si, que o teu ser vai saber como fazer. 

 

3. Entender qual é o benefício por traz de determinados ciclos: pode parecer contraditório, ou até perverso, mas no fundo estes ciclos estão te protegendo de algo. Lembra quando disse sobre proteção? Eles estão te blindando, faça esse exercício de tentar encontrar o motivo por trás desse ciclo. Anote no papel abaixo da sua lista. Na nascente é onde estão as explicações do que acontece na sua vida.

 

4. Saber honrar o seu passado, reconhecer suas individualidades e reverenciar a sua importância: as gerações e ancestralidades por trás de cada ciclo carregam nem só malefícios, mas fazem parte da sua identidade. Ele foi destinado de gerações anteriores ou criado de forma recente em sua vida. É muito difícil se desprender, mas a melhor forma de se libertar é olhar para trás, agradecer seus ensinamentos e vivenciar o luto dessa barreira sendo quebrada.

 

5. Seja a essência do seu novo caminho, reconheça seu novo eu: Comece se despedindo, dentro do luto, agradeça e reconheça tudo o que esse ciclo significou, mas é preciso verdadeiramente deixar ir e se abrir para as novas oportunidades. É aqui que entra a confiança, onde há uma realidade muito mais feliz, muito mais livre, muito mais harmoniosa.

 

Agora é a sua vez, vamos juntos?

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