Você sabe o que são as soft skills e como desenvolvê-las?

No mundo corporativo muito tem se falado sobre as qualidades que um bom profissional deve possuir e acredite: elas não estão restritas apenas ao nível de conhecimento técnico. Quando uma empresa decide contratar um novo colaborador, o primeiro passo está em definir quais as habilidades necessárias para vaga e as mais sutis delas são as que têm ganho cada vez mais espaço. Assim, nasceu o termo soft skills, para tratar das aptidões menos mensuráveis e do comportamento humano diante de determinadas situações. Mas, o que isso representa na busca por um novo posto de trabalho?

Hoje, 93% dos RHs das empresas consideram a capacidade emocional dos candidatos como diferenciais competitivos dentro de um processo de seleção, e não se surpreenda quando em alguma seletiva, elas foram mais valorizadas do que as skills técnicas. Esse um Q a mais não é potencializado através de estudo e repetição, mas está diretamente ao lado humano de todo indivíduo. Então como desenvolvê-las?

Conheça alguns dos perfis mais procurados pelo mercado e como fortalecer essas características dentro do seu perfil profissional:

Resiliência

Considerada a “queridinha” das listas de soft skills, a característica do ser resiliente não significa que alguém deva engolir sapos, mas sim ter a capacidade de tomar boas decisões mesmo sobre pressão e durante circunstâncias difíceis, sem perder a confiança em si mesmo. Para isso, é necessário superar obstáculos e não apenas deixá-los de lado.

Empatia

Olhar para o problema do outro e se colocar no lugar de quem enfrenta essa situação é a forma mais assertiva de compreender emoções, assumindo uma postura de apoio às pessoas. Caso você não tenha adquirido essa capacidade ao longo da vida, não deixe que isso seja motivo para frustração. Ninguém nasce empático. Empatia é algo que se desenvolve através do mindfulness, ou seja, a atenção plena, do hábito de não julgar e da escuta ativa.

Criatividade

Embora muitos acreditem que a criatividade é uma habilidade que não se desenvolve ao decorrer da existência humana, é possível sim, tornar-se um ser criativo no decorrer da vida pessoal e profissional. Ser criativo está na capacidade de enxergar situações por novos ângulos e encontrar através deste novo olhar a solução para problemas que pareciam complexos.

Ética

A ética trata em linhas gerais do bem-estar coletivo, da capacidade de agir pensando não só em si mesmo, mas também no todo. O compromisso que temos de buscar fazer sempre a coisa certa é o que estimula o engajamento e a produtividade de quem está a nossa volta. O desenvolvimento desta aptidão depende unicamente da postura que adotamos no dia a dia e da maneira como absorvemos as experiências vividas.

Lógica

Pessoas criativas precisam ser lógicas e vice e versa, pois, só assim existirá harmonia, sem a tão falada rivalidade, entre elas. Desta forma, uma apoia a outra e ambas estimulam o cérebro a pensar de forma mais assertiva e ágil na busca por soluções eficientes.

Oratória

Falar em público com naturalidade, fazendo apresentações sem deixar que o nervosismo predomine, é a meta de uma significativa parcela de profissionais. Para isso é necessário preparação e oratória. Não é um dom exclusivo de alguns, mas algo que qualquer pessoa pode desenvolver. Na dúvida de não saber por onde começar, inicie demostrando confiança, tendo controle e consciência, deixando que os gestos acompanhem a fala naturalmente, cuidando da voz, respirando com qualidade e fugindo dos vícios de linguagem. Interaja com o público. Olhe nos olhos. Faça perguntas e verá como tudo flui mais fácil.

Tudo vem do treinamento. Não se nasce pronto, nem se aprende em um toque de mágica.

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