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A trajetória e a humanidade do ser MÃE


Se abrirmos o dicionário e procurarmos o significado de mãe, encontramos a seguinte definição: a mulher que deu à luz, que cria ou criou um ou mais filhos. Entretanto, o significado de mãe é muito maior que um sentido biológico reprodutivo, é um dom ou ate mesmo um projeto para uma vida inteira.


Gerar traz consigo um histórico emocional, espiritual e físico, que vem de uma relação mútua de conexões. Conexões essas que são superiores ao cordão umbilical, que é a fonte de vida entre a mãe e o seu filho por nove meses. Não somente durante o período do gestar que a relação se nutre, mas sim ao longo de todo o processo evolutivo de ensinar e abrir as primeiras portas para o mundo, educar, transmitir valores e muitas vezes traços que são marcas registradas e únicas de cada mãe.


Muitos dos problemas que desenvolvemos em nossa vida estão ligados diretamente à forma como nos relacionamos com a nossa mãe. A relação maternal tem a função de preparar e passar ao filho força capaz de fazer com que ele evolua. Bert Hellinger acredita que todo ser humano incapaz de amar, honrar e ter uma relação duradoura ou respeitosa com sua mãe, ou a memória dela, tem certas dificuldades capazes de impedirem seu progresso e travarem as suas conquistas.


“Vida e mãe são internamente o mesmo. Do mesmo modo que tomamos nossa mãe, assim tomamos a vida. Quem rejeita sua mãe, rejeita a vida. A vida é ao mesmo tempo amor. Toda vida humana se desenvolve através do amor. Todas as relações bem sucedidas são relações de amor. Esta lei fundamental atua em todos os níveis” – Bert Hellinger.


É preciso olhar para a mãe com os olhos de uma criança, vendo em sua forma os pontos principais de sua essência. Devemos lembrar que, embora a mulher carregue em seu sagrado feminino a força materna, ela acima de tudo é um ser humano, que possui defeitos, manias e traz suas próprias dores e dificuldades das gerações anteriores a sua e também da criação que recebeu de sua mãe.


Quando nos despimos do orgulho e do egoísmo e abrimos o nosso coração para ver além das sombras, conseguimos perceber a essência vital que transcende de nossas mães e assim, o processo de honrar, respeitar e enaltecer a sua força/existência se torna um ato de amor. É preciso perceber, aceitar e valorizar a nossa origem, o lugar de onde saímos e o porquê de sermos o que somos, o que e como conquistamos, para poder entender o processo e definir até onde podemos chegar.

Por isso, as constelações familiares nos ensinam muito mais do que realinhar nossa vida e equilibrar a balança interior, nos faz ver a vida com o copo mais vazio e sim, praticar o ponto principal: reconhecer e honrar nossas origens para poder viver em paz, com prosperidade.

Esse deveria ser o principal sentimento a ser aplicado nesse dia das mães, buscar formas de honrar sua vida, seus traços, sua essência, os ensinamentos passados e que nos tornaram o que hoje somos.


“A vida vem até nós passando primeiro pela mãe. Assim como aceitamos nossa mãe, aceitamos nossa vida. Seja o que for que tenhamos a criticar em nossa mãe, temos a criticar também em nossa vida. Quem se afasta da própria mãe, afasta-se da vida. Por isso, o primeiro êxito da vida se dá em nosso relacionamento com a nossa mãe” - Bert Hellinger.




Renata Reston | Psicóloga - Coach - Consteladora Familiar

Atendimento Online e Presencial




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